quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Rock n' roll é a trilha sonora explosiva de Pólvora e Poesia



Certa vez o escritor Paulo Leminski publicou um pequeno ensaio em que comparou o poeta Arthur Rimbaud a um astro do rock n' roll. "Se hoje vivo estivesse, Rimbaud seria um músico rock", disse ele em O Poeta Roqueiro. No mesmo texto Leminsky afirma que Rimbaud "pasmou os contemporâneos com uma precocidade poética."

Seguindo o mesmo raciocínio, Georges Duhamel afirmou que "O que Mallarmé não parece ter adivinhado é que o Viajante notável voltaria, que ia ficar, que não pararia de crescer, que sua influência se estenderia sobre todas as gerações e que aquele garoto seria no século novo não o mestre, e sim, melhor ainda, o mensageiro, o profeta de toda uma juventude febril, entusiasta, rebelde".

Fernando Guerreiro, diretor de Pólvora e Poesia, ciente das influências que o espontâneo poeta causou em roqueiros revolucionários como Mick Jagger, Bob Dylan, Nico, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain, não pensou duas vezes sobre a trilha sonora escolhida para a peça.
Para compor a trilha e direção musical de Pólvora e Poesia foi convidado o músico Juracy do Amor. Com suas cordas provocativas, Beef - modo como Juracy do Amor é conhecido-, retrata a paixão febril entre Arthur Rimbaud e Paul Verlaine. Mas é durante a peça que a execução da sua guitarra ao vivo vira mais um elemento em cena.
Nossa estréia é dia 4 de DEZEMBRO! Apareçam!

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