Não há como perceber os elementos que tecem uma poesia sem estar imerso, sem estar por inteiro mergulhado na experiência da prática poética. Isto requer mais do que apenas ouvir, mais do que ler ou teorizar sobre os tempos, as regras, as permissões e interdições de cada época. Em TABERNA, teremos um recorte no espaço/tempo, oferecendo à platéia uma possibilidade de apreciar poesia degustando seus aspectos pela permissão de interpretá-las, por oferecermos elementos que ampliem a percepção para os detalhes da partitura, as nuances de cada palavra e suas cores, todas estas experiências utilizando o corpo como canal para expressão do sentido.
A plateia será implicada, comprometida, convidada a fazer parte da exploração que será proposta pelos atores, rompendo qualquer parede que formalize distanciamentos e, assim, todos estarão na TABERNA, farão parte dela, atemporais, assumindo serem também malditos que precisam dizer o que sentem.
TABERNA é uma transgressão estabelecida pelos dois atores de Pólvora e Poesia. Aquilo que está além da apresentação. Uma “apresentificação” – apresenta porque identifica.
Ao Barco.
Merda!
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